Minha implicância com máquinas de lavar louça começou quando vi meu sogro limpando pratos e talheres antes de jogá-los dentro dela. A rotineira lida do lar dele confirmou a teoria que eu ouvira há anos da minha mãe, que versava sobre a inutilidade dessas máquinas. Segundo sua sabedoria, a limpeza prévia das louças representa trabalho redobrado. 5 anos depois e não sei mais viver sem ela (a máquina).
Depois veio o espremedor de alhos, a maquininha que milagrosamente transforma um dente de alho em migalhas, um ato humanamente impossível a olho nu senão com uma faca japonesa e precisão de um caçador de pássaros. Mas de todas as invenções da modernidade, nenhuma é melhor do que os lencinhos umedecidos. Começaram inocentes, limpando bundinha macia de bebê, e hoje o arsenal vai desde lenços que eliminam graxa das churrasqueiras dos tiozão até os que removem sebo de peles oleosas de jovens na puberdade. Removem desde óleo sebáceo até gordura animal. Estão na mão de assadores e na bunda de crianças assadas. Continuar lendo